Para
saber se os mortos podem ou não ajudar os vivos, leia a história do rico e
Lázaro, contada por Jesus no Evangelho de Lucas 16.19-31. Precisamente, os
versículos 22 e 23 dizem: "E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado
pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E,
no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e
Lázaro, no seu seio".
1.1. Um
Quadro Contrastante
Veja
que contraste: Lázaro morre e é levado ao Paraíso de Deus, enquanto o rico, ao
morrer, é lançado no inferno de horror, de onde, em agonia, clama: "Pai
Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do
seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama"
(v. 24).
Naquele
instante de extrema dor e sofrimento, um pequenino favor de Lázaro seria
suficiente para amenizar o sofrimento daquele infeliz; porém, o pai Abraão
respondeu: "... Filho, lembra-te de que recebestes os teus bens em tua
vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que
quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar
para cá" (vv. 25,26).
1.2. Algumas Conclusões Desta
Passagem
Feita
uma análise desta passagem, as conclusões a que chegamos são:
a.
A vida no porvir será uma conseqüência natural da vida que se viveu aqui na
Terra: Lázaro, que era piedoso e temente a Deus aqui, ao morrer foi levado para
o Paraíso, enquanto o homem rico, vaidoso e indiferente às necessidades dos
outros, morreu e foi levado para o inferno de trevas e sofrimento.
b.
O lugar onde serão lançados os perdidos será um lugar de sofrimento eterno, e
não um lugar de purificação e aperfeiçoamento dos espíritos.
c. Se ao homem aqui, vivendo ímpia e
perversamente, abre-se-lhe uma porta de escape após a morte, como admite o
espiritismo, o Evangelho de Cristo deixa de ser o que é, ao passo que o
sacrifício de Cristo torna-se a coisa mais absurda sobre a qual já se teve
notícia.
d. Se um falecido pudesse, de alguma forma
ajudar os seus entes queridos vivos, o rico não teria rogado a Abraão que
envias-
se
Lázaro ou um dos mortos à casa dos seus irmãos, a fim de adverti-los do perigo
de cair no inferno; ele mesmo teria feito isto.
e.
Se fosse possível que o espírito de um falecido pudesse ajudar os vivos, Deus
teria permitido que Lázaro, um dos mortos, ou o próprio homem rico exercesse
influência junto aos parentes deste.
f.
Tudo quanto o homem precisa conhecer concernente à salvação e à vida eterna
acha-se exarado nos escritos de Moisés, dos profetas, dos evangelistas e dos
apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo.
Toda
a revelação divina escrita encerra-se nas seguintes palavras de Jesus Cristo:
"Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste
livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas
que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras
do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da
Cidade Santa, que estão descritas neste livro" (Ap 22.18,19).
Assim,
os chamados "bons ensinamentos" dos espíritos dos mortos, defendidos
pelo espiritismo, nada mais são do que ensinamentos de demônios, pois
apresentam-se como nova fonte de revelação, em detrimento da verdadeira
revelação de Deus — a Bíblia Sagrada.
Isaías 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; --não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?
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