quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Tribunal de Cristo




Ressuscitados os mortos em Cristo e transformados os santos vivos formarão um só corpo, e após se encontrarem com Cristo nos ares, esse corpo uno e indivisível, dará entrada no tribunal de Cristo, no Céu. Quanto a Isto, dizem as Escrituras: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio o corpo, ou bem ou mal” (2Co 5.10).
O julgamento a ter lugar no Tribunal de Cristo não terá o mérito de determinar quem será e quem não será salvo. Não. Só os salvos comparecerão ali. Se antes, nenhuma condenação havia para os que estão em Cristo Jesus, tampouco ali será lugar de condenação. Como pecador, o crente já foijulgado em Cristo na cruz e absolvido pela graça e misericórdia de Deus. Como filho, foi julgado durante a ua peregrinação aqui na terra. Perante o Tribunal de Cristo o crente será julgado como servo, para aquisição de galardão. Jesus explicou isto na parábola dos trabalhadores da vinha, quando disse: "E, aproximando-se a noite diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros até aos primeiros" (Mt 20.8). 
Diante do Tribunal de Cristo serão manifestas não só as nossas obras, mas também a fonte de suas motivações. Quanto a Isto devemos atentar para o que a Bíblia diz: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia o declarará, porque pelo fogo será descoberta, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo" (1Co 3.11-15). 

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Podem os mortos ajudar os vivos?





Para saber se os mortos podem ou não ajudar os vivos, leia a história do rico e Lázaro, contada por Jesus no Evangelho de Lucas 16.19-31. Precisamente, os versículos 22 e 23 dizem: "E aconte­ceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio".

1.1. Um Quadro Contrastante
Veja que contraste: Lázaro morre e é levado ao Paraíso de Deus, enquanto o rico, ao morrer, é lançado no inferno de horror, de onde, em agonia, clama: "Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama" (v. 24).
Naquele instante de extrema dor e sofrimento, um pequenino favor de Lázaro seria suficiente para amenizar o sofrimento da­quele infeliz; porém, o pai Abraão respondeu: "... Filho, lembra-te de que recebestes os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá" (vv. 25,26).

1.2. Algumas Conclusões Desta Passagem
Feita uma análise desta passagem, as conclusões a que chega­mos são:
a. A vida no porvir será uma conseqüência natural da vida que se viveu aqui na Terra: Lázaro, que era piedoso e temente a Deus aqui, ao morrer foi levado para o Paraíso, enquanto o homem rico, vaidoso e indiferente às necessidades dos outros, morreu e foi le­vado para o inferno de trevas e sofrimento.
b. O lugar onde serão lançados os perdidos será um lugar de sofrimento eterno, e não um lugar de purificação e aperfeiçoa­mento dos espíritos.
c.  Se ao homem aqui, vivendo ímpia e perversamente, abre-se-lhe uma porta de escape após a morte, como admite o espiritis­mo, o Evangelho de Cristo deixa de ser o que é, ao passo que o sacrifício de Cristo torna-se a coisa mais absurda sobre a qual já se teve notícia.
d.  Se um falecido pudesse, de alguma forma ajudar os seus entes queridos vivos, o rico não teria rogado a Abraão que envias-
se Lázaro ou um dos mortos à casa dos seus irmãos, a fim de ad­verti-los do perigo de cair no inferno; ele mesmo teria feito isto.
e. Se fosse possível que o espírito de um falecido pudesse aju­dar os vivos, Deus teria permitido que Lázaro, um dos mortos, ou o próprio homem rico exercesse influência junto aos parentes deste.
f. Tudo quanto o homem precisa conhecer concernente à sal­vação e à vida eterna acha-se exarado nos escritos de Moisés, dos profetas, dos evangelistas e dos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo.
Toda a revelação divina escrita encerra-se nas seguintes pala­vras de Jesus Cristo: "Eu testifico a todo aquele que ouvir as pala­vras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste li­vro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da Cidade Santa, que estão descritas neste livro" (Ap 22.18,19).
Assim, os chamados "bons ensinamentos" dos espíritos dos mortos, defendidos pelo espiritismo, nada mais são do que ensinamentos de demônios, pois apresentam-se como nova fonte de revelação, em detrimento da verdadeira revelação de Deus — a Bíblia Sagrada.

Isaías 8:19  Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; --não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?

Leituras Pentecostais - Entendendo o pentecostalismo


 


Obras que recomendo para quem quer entender o pentecostalismo!

"É preciso que as igrejas pentecostais [...] acrescentem ao nosso ardente testemunho de experiência [...] esforço intelectual mais determinado a fim de expor com precisão a nossa fé. Não devemos nos deleitar com emoções profundas à custa de reflexões superficiais".
Donald Gee, teólogo pentecostal em 1935
 

  • A Doutrina do Espírito Santo, Stanley M. Horton, CPAD.
  • Avivamento Pentecostal, Stanley M. Horton, CPAD.
  • Breve História do Movimento Pentecostal, José de Oliveira, CPAD.
  • Bíblia de Estudo Pentecostal, Donald Stamps (ed.), CPAD.
  • Cheios do Espírito, Augustus Nicodemus, Ed. Vida.
  • Comentário Bíblico Pentecostal, French L. Arrington e Roger Stronstad, CPAD.
  • Como Receber o Batismo com o Espírito Santo, Donald Gee, CPAD.
  • Cristianismo em Crise, Hank Hanergraff, CPAD.
  • Decepcionados com a Graça, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão.
  • Dicionário do Movimento Pentecostal, Isael de Araújo, CPAD.
  • Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, Ciro Sanches Zibordi, CPAD.
  • Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão.
  • Falar em Línguas, o Maior Dom? R. L. Brandt, CPAD.
  • Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento, Claudionor Corrêa de Andrade, CPAD.
  • I e II Coríntios, Stanley M. Horton, CPAD
  • Jornal Mensageiro da Paz, CPAD.
  • Lições Bíblicas, CPAD.
  • Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo Brasileiro, Ricardo Mariano, Edições Loyola.
  • No Poder do Espírito, William W. Menzies e Robert Menzies, Editora Vida.
  • O Fruto do Espírito, Antonio Gilberto, CPAD.
  • Pentecostal de Coração e Mente, Rick Nañez, Editora Vida.
  • Protestantismo Tupiniquim, Gedeon Alencar, Arte Editorial.
  • Revista Manual do Obreiro, CPAD.
  • Super-Crentes, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão.
  • Teologia Sistemática: Sob uma Perspectiva Pentecostal, Ed. Stanley M. Horton, CPAD.
  • Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, J. Rodman Williams, Editora Vida.
  • Verdades Pentecostais, Antonio Gilberto, CPAD.



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Dica: